Separamos os principais restaurantes da categoria, de acordo com os prêmios mais importantes da cidade, como Rio Show, Tripadvisor, 50 best, Comida Di Buteco, VEJA Comer e Beber, Sabores da Orla e Guia Michelin

Afroturismo: destinos e negócios afrocentrados. Uma vertente do turismo cultural que vem ganhando outros sabores com adeptos na gastronomia. É sobre experiências e destinos antirracistas, uma das prioridades da Riotur: um segmento compatível com o que século XXI exige, valorizando e respeitando a cultura do povo negro, um grande negócio, que gera emprego e renda, e empodera empreendedores.

No Rio, a região conhecida como Pequena África, termo cunhado do sambista Heitor dos Prazeres (1898-1966) para se referir à área abrangida pelos bairros cariocas Saúde, Gamboa e Santo Cristo, na zona portuária carioca, é ocupada por uma população majoritariamente negra. Séculos depois de receber a maior quantidade de pessoas sequestradas e escravizadas, a região entrou no mapa da Unesco (que registrou o Cais do Valongo como Patrimônio da Humanidade) e da descolada revista inglesa “Time Out” que apontou naquele CEP bares charmosos e lugares fascinantes da diáspora africana e embrião do samba. Tudo isso aos pés da Favela da Providência, a mais antiga da cidade.

Redentor e o Pão de Açúcar em 2023, conforme levantamento da Secretaria de Turismo da Prefeitura do Rio. Na carona disso, vem se revelando cada vez mais “gourmetizada” depois das obras do Porto Maravilha e da criação de um Circuito de Herança Africana. Destino afrofuturista carioca, são 15 pontos que compõem a região, sendo ao menos seis com foco em comida, diversão e ancestralidade. A seguir, um trecho saboroso desta experiência que contribui para um turismo sustentável, saboroso e ancestral.

Basta um giro para sentir o esplendor da Pequena África e a exuberância irreprimível dos cariocas que vivem, ali, sorrisos generosos e um banquete resiliente e, sobretudo, ancestral. Confira abaixo uma lista de renomados restaurantes da Pequena África.