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A segunda versão da novela Vale Tudo chegou ao fim na última sexta-feira (17), encerrando uma trajetória marcada por emoção, debates e muita representatividade. Adaptada por Manuela Dias, a partir da obra original de Gilberto Braga, Agnaldo Silva e Leonor Bassères, a produção mobilizou as redes sociais com discussões sobre ética, poder e desigualdade — temas que continuam tão atuais quanto na exibição original. Mas, entre todos os elementos que chamaram atenção, um deles foi unanimidade: o Rio roubou a cena e se firmou como o grande protagonista da história.

O protagonismo carioca é comprovado pelos números levantados pela Rio Film Commission, vinculada à RioFilme e à Secretaria Municipal de Cultura. Segundo o órgão, foram registradas 226 cenas externas gravadas na cidade. O levantamento aponta ainda mais de 300 dias de filmagens fora de estúdio, o que torna Vale Tudo a novela com maior número de gravações externas entre as produções recentes da emissora.

Bairros que foram destaque na nova versão

As locações se espalharam por diversos bairros, com destaque para Glória, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Ipanema, cenário de algumas das sequências mais emblemáticas. O olhar da direção, assinado por Paulo Silvestrini, transformou paisagens conhecidas em personagens vivos da trama, mostrando o Rio em toda a sua pluralidade, desde suas áreas mais tradicionais às regiões modernas e cosmopolitas.

Entre uma cena e outra, os ângulos captados pela equipe revelaram não apenas a beleza natural, mas também a energia e a força cultural da cidade. O impacto de Vale Tudo foi tão grande que chegou até o Carnaval, inspirando a criação de um bloco carnavalesco em homenagem a vilã Odete Roitman, interpretada por Debora Bloch. Assim, a novela reforça o poder da teledramaturgia brasileira — e confirma o Rio como palco privilegiado das histórias que marcam o país.

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