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A contagem regressiva começou! As escolas de samba do Grupo Especial revelaram seus sambas-enredo para o Carnaval 2026, e o clima de festa já toma conta dos corações apaixonados pelo samba. A Marquês de Sapucaí receberá, entre os dias 15 e 17 de fevereiro, desfiles repletos de emoção, história e resistência cultural.

 

Confira abaixo os sambas-enredo do Grupo Especial para o Carnaval 2026, separados por dia:

Domingo – 15 de fevereiro:

  • Acadêmicos de Niterói

Foto: Divulgação/Acadêmicos de Niterói (@academicosdeniteroi)

Enredo: Do Alto do Mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil

Autores: Teresa Cristina, André Diniz, Paulo Cesar Feital, Fred Camacho, Junior Fionda, Arlindinho, Lequinho, Thiago Oliveira e Tem-tem Jr

LETRA

Eu vi brilhar a estrela de um país

No choro de Luiz, a luz de Garanhuns

 Sertão onde a pobreza e o pranto

Se dividem para tantos

E a riqueza multiplica para alguns

Me vejo nos olhares dos meus filhos

Assombrados e vazios com o peito em pedaços

Parti atrás do amor e dos meus sonhos

Peguei os meus meninos pelos braços

Brilhou um Sol da pátria incessante

Pro destino retirante te levei Luiz Inácio

Por ironia, treze noites, treze dias

Me guiou Santa Luzia, São José alumiou

Da esquerda de Deus Pai, da luta sindical

À liderança mundial

Vi a esperança crescer e o povo seguir sua voz

Revolucionário é saber escolher os seus heróis

Zuzu Angel, Henfil, Wladimir

Que pagaram o preço da raiva

Nós ainda estamos aqui

No Brasil de Rubens Paiva

Lute pra vencer, aceite se perder

Se o ideal valer, nunca desista

Não é digno fugir, nem tão pouco permitir

Leiloarem isso aqui, a prazo, à vista

É, tem filho de pobre virando doutor

Comida na mesa do trabalhador

A fome tem pressa, Betinho dizia

É, teu legado é o espelho das minhas lições

Sem temer tarifas e sanções

Assim que se cria a soberania

Sem mitos falsos, sem anistia

Quanto custa a fome, quanto vale a vida

Nosso sobrenome é Brasil da Silva

Vale uma nação, vale um grande enredo

Em Niterói o amor venceu o medo

Olê, olê, olê, olá

Vai passar nessa avenida mais um samba popular

Olê, olê, olê, olá

Lula, Lula

  • Imperatriz Leopoldinense

Foto: Divulgação/Imperatriz Leopoldinense (@imperatrizleopoldinense)

Enredo: Camaleônico

Autores: Hélio Porto, Aldir Senna, Orlando Ambrósio, Miguel Dibo, Marcelo Vianna e Wilson Mineiro, Gabriel Coelho, Alexandre Moreira, Guilherme Macedo, Chicão, Antônio Crescente e Bernardo Nobre.

LETRA

Sou meio homem, meio bicho

O silêncio e o grito

Pássaro, mulher

Que pinta a verdade no rosto

Traz a coragem no corpo

E nunca esconde o que é

Pelo visível, indefinível

Ressignifica o frágil

O que confunde é o desbunde

Do que desafia o fácil

Canto com alma de mulher

Arte que sabe o que quer

E não se esqueça

Eu sou o poema que afronta o sistema

A língua no ouvido de quem censurar

Livre para ser inteiro

Pois, sou Homem com H

E como sou

O bicho, bandido, pecado e feitiço

Pavão de mistérios, rebelde, catiço

A voz que à cálida Rosa deu nome

Mulher de Athenas que o mau não consome

O sangue latino que vira

Vira, vira lobisomem

Eu juro que é melhor se entregar

Ao jeito felino provocador

Devoro pra ser devorado

Não vejo Pecado ao Sul do Equador

Se joga na festa, esquece o amanhã

Minha escola na rua pra ser campeã!

Vem meu amor

Vamos viver a vida

Bota pra ferver

Que o dia vai nascer feliz na Leopoldina

  • Portela

Foto: Divulgação/Portela (@oficialportela)

Enredo: O Mistério do Príncipe do Bará – A oração do Negrinho e a ressurreição de sua coroa sob o céu aberto do Rio Grande

Autores: Valtinho Botafogo, Raphael Gravino, Gabriel Simões, Braga, Cacau Oliveira, Miguel Cunha e Dona Madalena.

LETRA

Ê bará, ê bará… ôô!

Quem rege a sua coroa, bará?

É o rei de sapaktá

Aláfia do destino no ifá!

É mistério que incandeia

Pro batuque incorporar

É mistério que incandeia

Pra portela incorporar

Vai, negrinho… vai fazer libertação

Resgatar a tradição

Onde a África assenta

Ô, corre gira, vem revelar

O reino de ajudá

O pampa é terra negra em sua essência

Alupo, meu senhor, alupô!

Vai ter xirê no toque do tambor

Alumia o cruzeiro… chave de encruzilhada

É macumba de custódio no romper da

Madrugada

Curandeiro, feiticeiro

Batuqueiro precursor

Pôs a nata no gongá (ô, iaiá!)

Fundamento em seu terreiro

Resiste a fé no orixá

Da crença no rosário

Ao rito do mercado

Ainda segue vivo o seu legado

Portela… tu és o próprio trono de zumbi

Do samba, a majestade em cada ori

Yalorixá de todo axé

Enquanto houver um pastoreio

A chama não apagará

Não há demanda que o povo preto não possa

Enfrentar!

Ae oni bará! Ae babá lodê!

A Portela reunida carregada no dendê

Sob o céu do rio grande

Tem reza pra abençoar

O príncipe herdeiro da coroa de bará!

  • Estação Primeira de Mangueira

Foto: Divulgação/Mangueira (@mangueira_oficial)

Enredo: Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra

Autores: Pedro Terra, Tomaz Miranda, Joãozinho Gomes, Paulo César Feital, Herval Neto e Igor Leal

LETRA

Finquei minha raiz

No extremo norte onde começa o meu país

As folhas secas me guiaram ao turé

Pintada em verde-e-rosa, jenipapo e urucum

Árvore-mulher, mangueira quase centenária

Uma nação incorporada

Herdeira quilombola, descendente palikur

Regateando o amazonas no transe do caxixi

Corre água, jorra a vida do oiapoque ao jari

Çai erê, babalaô, mestre sacaca

Te invoco do meio do mundo pra dentro da mata

Salve o curandeiro, doutor da floresta

Preto velho, saravá

Macera folha, casca e erva

Engarrafa a cura, vem alumiar

Defuma folha, casca e erva… Saravá

Negro na marcação do marabaixo

Firma o corpo no compasso

Com ladrões e ladainhas que ecoam dos porões

Ergo e consagro o meu manto

Às bençãos do espírito santo e são josé de macapá

Sou gira, batuque e dançadeira (areia)

A mão de couro do amassador (areia)

Encantaria de benzedeira que a amazônia negra eternizou

No barro, fruto e madeira, história viva de pé

Quilombo, favela e aldeia na fé

De yá, benedita de oliveira, mãe do morro de Mangueira

Ouça o canto do uirapuru

Yá, benedita de oliveira, benze o morro de Mangueira

E abençoe o jeito tucuju

A magia do meu tambor te encantou no jequitibá

Chamei o povo daqui, juntei o povo de lá

Na estação primeira do Amapá

Segunda-feira – 16 de fevereiro:

  • Mocidade Independente de Padre Miguel

Foto: Divulgação/Mocidade (@mocidadeoficial)

Enredo: Rita Lee, a padroeira da liberdade

Autores: Jefinho Rodrigues, Diego Nicolau, Xande de Pilares, Marquinho Índio, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Renan Diniz, Lauro Silva, Cleiton Roberto e Cabeça do Ajax

LETRA

Um belo dia resolvi mudar

Cansei dessa gente careta

Aos seus bons costumes eu sinto informar

Formei outras ovelhas negras

A diferentona do verbo sem freio

Pra farda, uma língua e o dedo do meio

Cabelo de fogo e a lente encarnada

Mutante da pele marcada

Transo rock e samba pra sentir prazer

Agora só falta você

Sou Independente, fácil de amar

Livre de qualquer censura

Vem, baila comigo, só de te olhar

Posso imaginar loucuras

Amor é pra sempre o corpo compondo entre a boca e o ventre

Dedilha a guitarra, arranca as amarras e me bebe quente

Meu doce vampiro além do querer

Desculpe o auê!

Se é caso sério, eu lanço perfume, aumenta o volume

Que eu banco a verdade

Não adianta prender

Santa Rita Leeberdade

Vem, seja Pagu, se entrega

Quem foge ao padrão, vence a regra

A voz feminina, plural

Assina a estrela no meu carnaval

Mocidade, ê, ê, ê, ê, ê

Minha Mocidade, voltei por você!

Desbaratina a razão, se joga, meu bem

No céu, no mar, na lua

Na Vila Vintém

  • Beija-Flor de Nilópolis

Foto: Divulgação/Beija-Flor de Nilópolis (@beijafloroficial)

Enredo: Bembé

Autores: Sidney de Pilares, Marquinhos Beija-Flor, Chacal do Sax, Cláudio Gladiador, Marcelo Lepiane, João Conga, Diego Oliveira, Diogo Rosa, Manolo, Julio Alves e Léo do Piso.

LETRA

Não me peça pra calar minha verdade

Pois a nossa liberdade não depende de papel

Em Santo Amaro, todo treze de maio

Nossa ancestralidade é festejada à luz do céu

Ê ê… João de Obá, griô sagrado

Ê ê… herança viva no mercado

Cantando, saudamos a nossa fé

Às nações do candomblé

É sagrado o respeito!

Ressoa no coro o axé funfun

Não tememos ataque algum

A rua ocupamos por direito

Põe erva pra defumar

Um ebó pra proteger

Saraiéié Bokunan, saraiéié!

Nosso povo é da encruza

Arte preta de terreiro

É mistura de cultura

Multidão de macumbeiro

O povo gira no xirê, a celebrar…

O axé se espalha em cada canto, em cada olhar

Transborda magia no toque do tambor

Às Yabás, o balaio e o amor…

Yemanjá Alodê no mar (no mar)

É d’Oxum toda beleza do ibá

É reza no corpo, é dança na alma

A rosa, a palma, o Omolucum…

É Dona Canô de todo recanto

Evoco a Baixada de todos os Santos!

Atabaque ecoou, liberdade que retumba

Isso aqui vai virar macumba!

Deixa girar que a rua virou Bembé

Deixa girar que a rua virou Bembé

O meu egbé faz valer o seu lugar

Laroyê, Beija-Flor, Alafiá!

  • Unidos do Viradouro

Foto: Divulgação/Unidos do Viradouro (@unidosdoviradouro)

Enredo: Pra Cima, Ciça!

Autores: Cláudio Mattos, Renan Gêmeo, Rodrigo Gêmeo, Lucas Neves, Rodrigo Rolla, Ronaldo Maiatto, Bertolo, Silvio Mesquita, Marcelo Adnet e Thiago Meiners.

LETRA

Eu vi, a vida pulsar como fosse canção

Milhões de compassos pra eternizar

Em cada batida do meu coração

O som que reflete o seu batucar

Lá, onde o samba fez berço, do alto do morro

Um menino orgulha Ismael, bicho novo

Forjado nas garras do velho leão

Contam no largo do Estácio

O destino em seu passo

Que fez pouco a pouco uma chama acender

Traz surdo, tarol e repique pro mestre reger

Quando o apito ressoa parece magia

Num trem caipira, no olhar da baiana

Medalha de ouro, suingue perfeito

Que marca no peito da escola de samba

Se a vida é um enredo desfilou outros amores

Maestro fez do couro sinfonia

Na ousadia dos seus tambores

Peça perfeita pra me completar

Feiticeiro das evocações

Atabaque mandou te chamar

Pra macumba jogar poeira

Firma a caixa pra resistir, o nome de Moacyr

É legado do mestre Caveira

Sou eu, mais um batuqueiro a pulsar por você

Ciça, gratidão pelas lições que eu pude aprender

E hoje aos teus pés

Somos todos um nessa avenida

Num furacão que nunca vai ter fim

Nossa história não encontra despedida

Se eu for morrer de amor que seja no samba

Sou Viradouro, onde a arte o consagrou

Não esperamos a saudade pra cantar

Do mestre dos mestres herdei o tambor

  • Unidos da Tijuca

Foto: Divulgação (@cidadedosamba)

Enredo: Carolina Maria de Jesus

Autores: Lico Monteiro, Samir Trindade, Leandro Thomaz, Marcelo Adnet, Marcelo Lepiane, Telmo Augusto, Gigi da Estiva e Juca.

LETRA

Eu sou filha de uma dor

Que nasceu no interior de uma saudade

Neta de vô preto velho

Que me ensinou os mistérios

Bitita, cor que sonhou liberdade

Me chamo Carolina de Jesus

Dele herdei também a cruz

Olhem em mim, eu tenho as marcas

Me impuseram sobreviver

Por ser livre nas palavras

Condenaram meu saber

Fui a caneta que não reproduziu

A sina da mulher preta no Brasil

Os olhos da fome eram os meus

Justiça dos homens não é maior que a de Deus!

Meu quarto foi despejo de agonia

A palavra é arma contra a tirania!

Sonhei sobre as páginas da vida

Ilusões tolhidas por um sistema algoz

Que tenta apagar nossa grandeza

Calar a realeza que ainda vive em nós

Meu barraco é de madeira

Barracões são do Borel

Onde nascem Carolinas

Não seremos mais os réus

Por tantas Marias

Que viram seus filhos crucificados

Nas linhas da vida, verbo na ferida, deixei meu legado…

Meu país nasceu com nome de mulher

Sou a liberdade… Mãe do Canindé!

Muda essa história, Tijuca

Tira do meu verso a força pra vencer!

Reconhece o seu lugar… e luta

Esse é o nosso jeito de escrever!

Terça-feira – 17 de fevereiro:

  • Paraíso do Tuiuti

Foto: Divulgação/Paraíso do Tuiuti (@paraisodotuiutioficial)

Enredo: Lonã Ifá Lukumi

Autores: Cláudio Russo, Gustavo Clarão e Luiz Antônio Simas

LETRA

Meu padrinho me falou

Cada um tem seu orí

O destino é professor

A raiz é Lucumí

Ifá, retira dessa flor os seus espinhos

Revela meu odu e seus caminhos

Com os ikins de Orunmilá

Me dê seu irê para vida

Olodumarê, criador

Espalhou axé e amor

No ilê dos orixás

E o negro iniciado no segredo

Do reino de Olokun fez sua trilha

Rompendo os grilhões de morte e medo

Foi o primeiro babalaô da ilha

Babá moforibalé, babá moforibalé

Orunmilá Taladê, babá moforibalé

Eleguá

É o dono do poder

Moenda não pode mais moer

Põe fogo na cana

Eleguá

Tem coco, mandinga e dendê

Hoje o coro vai comer

Nas barbas de Havana

Ah! O ânimo de ser do baticum

Com a lâmina sagrada de Ogum

E a sina de quem ama o Idefá

Ah! A rama do Caribe se expandiu

No verde e amarelo do Brasil

Nas cordas do opelê e no oponifá

Derruba o muro quem sabe asfaltar

Caminhos abertos na mão de Ifá

Que o mundo entenda

O ebó vence a dor

Sentado à esteira de um babalaô

Ibarabô, agô lonã

Olukumi

Iboru, iboya, ibosheshé

Canta, Tuiuti!

  • Unidos de Vila Isabel

Foto: Divulgação/Carnavalesco

Enredo: Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um sambista sonhou a África

Autores: André Diniz, Evandro Bocão e Arlindinho

LETRA

Sonhei macumbembê, sonho samborembá

Macumba é samba e o samba é macumba

Pode até fazer quizumba

Só não pode é separar

Sonho samborembá, macumbembê

Vem da mãe terra, firmou ponto na Bahia

E na África pequena germinou pra florescer

Éh quilombo, é a Pedra do Sal

Arraigou em terreiro e quintal

No chão batido assentou o fundamento

Foi o lino de madrinha

De padrinho, espelhamento

Flutuou na capoeira ao perfume de Ciata

Negro príncipe de ouro, o anjo de asas de prata

Um ogan alabê, macumbeiro

À fumaça do cachimbo, preto velho soprou

Encanto da gira, da roda de bamba

Poesia da curimba, batuqueiro e cantador

Foi do lundu e do cateterê

Alinhou de linho santo, cavaquinho na mão

Apaixonado Pierrot afro-rei

A flecha certeira de Oxóssi na canção

Reluz nas escolas, em Noel e Cartola

Ganhou o mundo, com o mundo de Paulo Brasão

De todos os tons, a Vila, negra é!

De todos os sons, a negra Vila é!

De China e Ferreira

Mocambo macacos e o pau da bandeira

Da nossa favela, branca a azul do céu

No branco da tela o azul do pincel

Vem ser aquarela, pintar a Unidos de Vila Isabel

Oraieie Oxum, Kabecilê Xangô

Meus sonhos e tambores, tintas e prazeres

Pra você, Heitor

  • Acadêmicos do Grande Rio

Foto: Divulgação/Grande Rio (@granderio)

Enredo: A Nação do Mangue

Autores: Ailson Picanço, Marquinho Paloma, Davison Wendel, Xande Pieroni e Marcelo Moraes

LETRA

Respeite os tambores do meu Ilê

Respeite a cadência do meu ganzá

À frente o estandarte do meu povo

Anuncia um tempo novo que nos faz acreditar!

Eu sou do mangue, filho da periferia.

Sobre uma palafita, Grande Rio anunciou

Ponta de lança e daruê

Dobra o gonguê… A revolução já começou!

Lá vem caboclo herdeiro de Zumbi

A nação está aqui

Não se curva ao poder

Escute, nossa gente vem da lama

Resistência que inflama

Quando toca o xequerê

É casa de gueto! Casa de gueto!

Nossa voz que não se cala

Batuque sem medo por direito é o toque das alfaias

Eu também sou carangueiro da beira do igarapé

Igapó trabalha cedo, cata o lixo da maré

Manamauê, maracatu, saluba ê nanã… Yabá!

A vida parecida com as águas

Não é doce como o rio

Nem salgada feito o mar

A margem… Já subiu para cidade

Entre tronco e cipó rebeldia dá um nó… Pensamento popular

Gramacho encontrou Capibaribe

Num mundo livre quero ver você cantar

Freire, ensine um país analfabeto

Que não entendeu o manifesto

Da consciência social

Chico! Manguebeat está na rua

Caxias comprou a luta

E transforma em carnaval!

  • Acadêmicos do Salgueiro

Foto: Divulgação/Acadêmicos do Salgueiro (www.salgueiro.com.br)

Enredo: A delirante jornada carnavalesca da professora que não tinha medo de bruxa, de bacalhau e nem do pirata da perna-de-pau

Autores: Rafa Hecht, Samir Trindade, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Fabrício Sena, Deiny Leite, Felipe Sena, Ricardo Castanheira, JP Figueira, Deco, Marcelo Motta, Dudu Nobre, Julio Alves, Manolo, Daniel Paixão, Jonathan Tenório, Kadu Gomes, Zé Moraes, Jorge Arthur e Fadico.

LETRA

Eu viajei nos rococós da ilusão

Arte que me inspirou

Reencontrei, no mundo de imaginação

Memórias que você criou

Dos livros revi personagens

Barrocas imagens de tantas lembranças

Na mesa, o alto luxo da nobreza

Rei, princesa e a imperatriz

Ao visitar meus sonhos de faz de conta

Me desenhei criança, voltei a ser feliz

Que ti-ti-ti é esse pelo mundo a me levar?

Naveguei sem sair do meu lugar

Aportei no dia 22 de abril

À sombra de um pau-brasil

Assim descobri meu país

Fauna e flora, pelo seu olhar

Os donos da terra brasilis…

Um jegue me fez balançar…

Nas prateleiras do lado de cá do Equador

Devorei a nação

Andar na Ouvidor virou caso de amor

Pro meu coração

Mestra, você me fez amar a festa

E eu virei carnavalesco

Sonhei ser Rosa, te faço enredo

Mestra, você me fez amar a festa

Tantos alunos por aqui

Segue o legado na Sapucaí!

O LELÊ! EIS A FLOR DOS AMANHÃS

A DÉCIMA ESTRELA BRILHA EM ROSA MAGALHÃES

ONDE O SAMBA É PRIMAVERA, QUE FLORESCE EM FEVEREIRO

NEM MELHOR, NEM PIOR… SALGUEIRO!

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