Erguido a partir da visão do arquiteto Francisco Joaquim Béthencourt da Silva (1831-1912), a mente responsável pela Casa Imperial , a pedra fundamental deste magnífico edifício foi lançada em 1880.

Inaugurado em 1906 como a sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o espaço logo se transformou em um vibrante centro econômico, onde funcionava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 1920, o Banco do Brasil assumiu as rédeas deste símbolo financeiro, reformando-o para se tornar sua sede, o que solidificou seu papel de destaque no cenário econômico nacional até 1960, quando a instituição se transferiu para a nova capital, Brasília. O prédio continuou sua trajetória, abrigando a Agência Centro Rio de Janeiro e, posteriormente, a Agência Primeiro de Março.

Nos anos 80, o Banco do Brasil, reconhecendo o valor histórico e arquitetônico da edificação, tomou a admirável decisão de preservá-la como um centro cultural. O projeto de adaptação respeitou o esplendor original, destacando colunas majestosas, ornamentos sofisticados e mármores que se elevam do foyer às escadarias. A cúpula sobre a rotunda ganhou nova vida, celebrando a fusão de estilos que adornam o edifício: o neoclássico, com suas colunas jônicas, o art nouveau, visível nas janelas externas, e o art déco, que encanta na entrada da Rua Primeiro de Março e no lustre que ilumina o foyer.

Com uma área construída de 19.243 m², este espaço pulsante abriga uma rica diversidade de atrações culturais, incluindo música, teatro, cinema e exposições. Além disso, sua Biblioteca e o Arquivo Histórico preservam a memória do Banco do Brasil, enquanto o Museu Banco do Brasil celebra a trajetória deste ícone da arquitetura carioca. Venha explorar e se encantar com a história que se revela em cada canto!