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“Tudo vira festa”. Com esse tema, o Monobloco encerrou com chave de ouro, como faz todos os anos, o Carnaval de Rua do Rio de Janeiro na manhã deste domingo, 26/02, no Centro do Rio.
Em seu 21° desfile, a poderosa bateria do Monobloco – formada nas oficinas que o grupo promove ao longo do ano – deu o tom da festa. Ao som de clássicos da MPB, como “Andar com fé”, de Gilberto gil, “Deus me proteja”, de Chico César, e “Anunciação”, de Alceu Valença, quem acompanhou o desfile não ficou um minuto parado:
“O Monobloco bebe da fonte dos terreiros, das escolas de samba, de blocos tradicionais, como o Cordão da Bola Preta. E esse ano, homenageando o Cacique de Ramos, que completa 60 anos, estamos na energia do Cacique!”, contou Pedro Luiz, vocalista do Monobloco.
Pernalta do Monobloco desde 2015, Raquel Poti destaca a importância do desfile no domingo pós-carnaval:
“O Monobloco vem para comprovar que o Carnaval não precisa terminar na Quarta-feira de Cinzas, que ainda podemos aproveitar a folia até domingo”, explicou.
Além do Cacique de Ramos, Erasmo Carlos e Gal Costa foram homenageados durante o desfile, com canções como “Daqui pra frente”, “É proibido fumar” e “Festa do interior”. A cantora Preta Gil, que cancelou a sua participação neste Carnaval para se dedicar a um tratamento contra o câncer, também foi lembrada.
Do alto do trio, o vocalista Pedro Quental fez questão de fazer um agradecimento especial:
“Agradeço ao público, porque são vocês que fazem o desfile do Monobloco realmente acontecer”
Além do Monobloco, outros 17 desfiles autorizados pela Prefeitura foram realizados nas ruas da cidade neste domingo pós-Carnaval. Amigos da Joaquim Méier (Méier), Quem Vai, Vai, Quem Não Vai, Não Cagueta (Jardim Guanabara) e Concentra Mas Não Sai (Santa Cruz) foram alguns dos destaques. Das semanas que antecederam a temporada de folia oficial até o seu encerramento, mais de 400 desfiles animaram o público em diversos bairros do Rio.
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